Equipe Babitonga

Equipe Babitonga
Equipe do Desafio Solar Brasil

terça-feira, 1 de março de 2011

Abaixo, a colocação das equipes e suas respectivas pontuações:
1º Lugar - Projetos: Equipe Babitonga



1. Babitonga, 140 pontos;
2. ETEHL e Vento Sul, 115 pontos;
3. Copacabana, 110 pontos;
4. Projeto Grael, 82.5 pontos;
5. Arpoador, 80 pontos.
Os demais não apresentaram projetos.

 


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Joinville tem o melhor projeto

Catamarã Babitonga, um barco movido a energia solar, ganhou destaque

A equipe Babitonga voltou de Florianópolis comemorando o resultado na primeira participação no Desafio Solar Brasil. Os acadêmicos do centro de engenharia de mobilidade da UFSC, campus de Joinville, conquistaram o prêmio de melhor projeto entre os dez barcos solares que participaram da etapa inaugural da competição, realizada no Lagoa Iate Clube (LIC), na Capital.

Na classificação geral, que é a soma dos resultados das oito provas disputadas durante uma semana, o catamarã joinvilense, um barco de dois cascos, terminou em quarto lugar.

Segundo Priscila Cunha, uma das alunas envolvidas no projeto, o resultado final poderia ter sido melhor, não fosse uma punição sofrida pela equipe. “Perdemos 1h10 porque uma das juízas disse que não cumprimos o percurso previsto. Não conseguimos provar o contrário, até porque não conseguimos baixar o programa de GPS no nosso barco”, afirmou a estudante, emendando que se o grupo não fosse punido poderia ter terminado em segundo lugar.

Mas, para ela, o mais importante foi o aprendizado. “Não existe rivalidade entre as equipes, todo mundo se ajuda, dá dicas. O que valia mesmo era levar o projeto adiante”, afirma. O barco da equipe estará exposto no Shopping Mueller de 12 a 20 de março. Os alunos agora buscam patrocínio para disputar a próxima etapa, que será no Rio de Janeiro, em junho ou julho.

Prova de que precisam de patrocínio foi a busca de apoio para competir em Florianópolis. Os painéis solares e os cascos foram fornecidos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que promoveu o evento. Para conseguir o resto dos equipamentos, os alunos tiveram de correr atrás e criaram uma espécie de ação entre amigos para conseguir dinheiro. Ainda contaram com a doação de peças e ferramentas de parceiros.
Agradecemos aos nossos apoiadores: Araguaia Ferramentas, Sama, Ciser, Sanáutica, Miyamotto Baterias, Spiesser Motores, Porto do Sol centro náutica, Eletronacional, Publicity propagandas, Ferrara Acrílicos

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Matéria do Jornal Notícias do Dia


Matéria do Jornal Diário Catarinense


Rali de barcos movidos a energia solar é realizado pela primeira vez em Florianópolis - Matéria do Jornal Diário Catarinense


Desafio Solar Brasil é uma oportunidade de testar projetos de universidades brasileiras
Começou neste domingo, em Florianópolis, o Desafio Solar Brasil. O campeonato de barcos elétricos abastecidos com energia solar vai até o próximo sábado, no Lagoa Iate Clube (LIC), na Capital. O evento é uma oportunidade de testar projetos de universidades brasileiras que pesquisam a tecnologia para que, no futuro, possamos ter embarcações não poluentes para uso comercial.

Participam das provas barcos dos Departamentos de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) —campus Florianópolis — e de Engenharia da Mobilidade — Joinville —, além de outros 10 montados por instituições do Rio de Janeiro.

A competição será realizada em sete dias. No domingo foi a vez de inspecionar os barcos e apresentar os projetos. Nesta segunda-feira começa o rali, com provas de até 36 quilômetros, além de contornos de boias nas águas da Lagoa da Conceição, Canto e Costa da Lagoa.

Inspirado no Frisian Solar Challenge - competição realizada a cada dois anos na Holanda, a versão brasileira foi criada pelo Pólo Náutico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que organizou o evento em 2009, em Paraty. São duas categorias: monocascos e catamarãs (embarcações com dois cascos). Das equipes, a que somar o melhor tempo final é a vencedora. A disputa é uma forma de fazer os universitários buscarem a superação nos projetos para beneficiar o meio ambiente.

Como a equipe Vento Sul, da UFSC, ganhou o troféu pela primeira colocação com seu catamarã em 2009 e 2010, Florianópolis foi escolhida para sediar a primeira etapa da competição deste ano. Haverá ainda mais duas fases da prova até o fim do ano, no Rio de Janeiro, mas os locais e datas ainda não foram confirmados. Não há premiação em dinheiro.

— Barco solar é o futuro. A manutenção é baixa, a energia é de graça e não polui — explica o coordenador do desafio na Região Sul, Tassio Simioni.
Desafio Solar Brasil

Como funciona o barco
O barco de seis metros de comprimento por 2,3 metros de largura conta com seis placas de silício, responsáveis por captar a energia solar — que é transformada em elétrica — e carregar as baterias. Quando está na água, também faz o motor elétrico, que é ligado à hélice, trabalhar e movimentar o barco. Para potencializar a velocidade da embarcação, os cascos são feitos de materiais leves, como fibra de vidro. O modelo chega a uma velocidade de 15 quilômetros por hora.

O que é energia solar
A luz do sol é uma energia com diversas utilizações. No caso das plantas, é aproveitada para o processo de fotossíntese. Com uso de equipamentos de captação, é possível transformar essa força em outros tipos de energia, como a elétrica e de calor — normalmente usada para aquecimento de água. A vantagem da energia solar é ser uma fonte limpa e renovável. A principal desvantagem é o alto custo do aparato tecnológico para captação.

Tecnologia na Lagoa do Peri
O Laboratório de Energia Solar (Labsolar) da UFSC está desenvolvendo um barco com capacidade para cinco pessoas para ser utilizado pelo Instituto Ekko Brasil, que monitora as lontras da Lagoa do Peri. Como trata-se de uma área de proteção permanente (APP), é proibido o uso de embarcações movidas a combustível. O projeto vai facilitar o trabalho dos pesquisadores, que hoje utilizam canoas para percorrer os 5,2 quilômetros quadrados da lagoa. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) liberou uma verba de R$ 100 mil para o projeto.

Falta investimento
O maior trabalho dos estudantes não é montar a "engenhoca", mas conseguir investimento. A equipe Babitonga, do Departamento da Mobilidade da UFSC de Joinville trabalhou mais de 12 horas por dia no último mês para aprontar o barco. Isso porque não foi fácil conseguir recursos — que só vieram por meio da iniciativa privada. Os painéis solares e os cascos foram fornecidos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), promotora do evento. Ferramentas e peças foram doados por empresas.

— Trabalhamos dia e noite para deixar pronto —  lembrou o estudante Rafael Batista, 23 anos. Nas próximas etapas do Desafio Solar Brasil, outras duas instituições catarinenses devem participar; a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e Universidade do Vale do Itajaí (Univali).


referência: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a3207910.xml

Equipe Arpoador campeã do Desafio Solar Brasil 2011 Etapa Florianópolis!

Bom dia, Desafio Solar Brasil 2011! São 11 horas e 30 minutos. Faz sol em Florianópolis. Os barcos acabam de chegar da 7ª prova do campeonato, que começou com uma pequena confusão durante a largada, causada pela ausência do barco Ubá Suy Aram, da UNIVALI. Apesar disso, não houve maiores problemas e todos conseguiram largar. Apenas o barco Mangue largou atrasado devido a um problema no motor.
Boa tarde, Desafio Solar Brasil 2011… Floripa! São 16 horas e 23 minutos. Terminou há pouco a 8ª prova do campeonato, a qual apenas os barcos Mangue e Peixe Galo não completaram. Neste momento, a comissão de protesto se reúne a portas fechadas para o julgamento de quatro protestos, cujos resultados podem interferir na classificação geral da competição, garantindo uma empolgante tensão nos integrantes das equipes, sobretudo Arpoador e Vento Sul, principais candidatos a vencedores da etapa Florianópolis do Desafio Solar Brasil 2011. Enquanto isso, os não-envolvidos em nenhum protesto se encarregam do desmonte dos barcos. As equipes do Rio têm pressa, pois amanhã pela manhã os barcos precisam estar prontos para viagem. Da mesma forma, também as equipes o devem estar, pois os transportes da UFRJ partirão rumo ao Rio de Janeiro pontualmente às 9 horas.  Temos à disposição um microonibus e, em caso de lotação deste, há espaço nas vans. Ao mesmo tempo, tivemos uma breve conversa com o decano do Centro de Tecnologia da UFRJ, em que ele comenta um pouco suas impressões sobre esta etapa do Desafio Solar Brasil.
B0a noite, Desafio Solar Brasil 2011! Céu ainda claro em Florianópolis. São 20 horas e 17 minutos. Realizou-se a premiação das apresentações de projetos. Abaixo, a colocação das equipes e suas respectivas pontuações:
1. Babitonga, 140 pontos;
2. ETEHL e Vento Sul, 115 pontos;
3. Copacabana, 110 pontos;
4. Projeto Grael, 82.5 pontos;
5. Arpoador, 80 pontos.
Os demais não apresentaram projetos.
Na classe monocasco, o Ubá Suy Aram, já bastante prejudicado na competição por perder as primeiras provas e perder o motor antes das últimas, ficou em 2º lugar entre os dois monocascos. A equipe Copacabana acaba de receber o troféu de sua classe, vencendo com tempo acumulado de 17 horas, 4 minutos e 46 segundos!
Acontece agora a divulgação dos resultados e premiação geral da competição. Os resultados dos protestos realmente alteraram bastante o resultado final. Daí, temos Ubá Suy Aram em 10º, Peixe Galo em 9º, Copacabana em 8º, Mangue em 7º, Solaris em 6º, Vento Sul em 5º, apenas 40 segundos atrás do estreante Babitonga, em 4º. Neste momento, os três primeiros sobem ao “pódio”: VDC2, da Equipe Água Viva do Instituto Náutico de Paraty na 3ª colocação, com tempo acumulado de 15 horas, 49 minutos e 9 segundos, (apenas 1 minuto e 50 segundos atrás do 2º colocado); HL2, da Escola Técnica Henrique Lage na 2ª colocação, com 15 horas, 47 minutos e 11 segundos; e, como 1º colocado, com tempo acumulado de 14 horas, 2 minutos e 33 segundos, o vencedor da etapa Florianópolis do Desafio Solar Brasil 2011, a equipe Arpoador, do Polo Náutico da UFRJ! O primeiro piloto da equipe, Higuel Norões, faz agora um emocionado e humilde discurso: “EU queria agradecer a todo mundo, a todos vocês, eu queria parabenizar a equipe Babitonga pelo resultado e pelo projeto e eu quero agradecer à equipe Vento Sul, que sem a organização deles, não teria nada disso aqui. Sério, eu olho pra vocês e tento me espelhar em vocês. Parabéns mesmo, vocês são bons pra cara”ca!
Parabéns à equipe Arpoador, que ergue agora seu troféu, e encerramos por aqui, pois mais tarde, nas dependências do LIC, acontecerá uma festa de confraternização entre todas as equipes! Até a próxima etapa do Desafio Solar Brasil 2011! São 21 horas e 25 minutos!

Matéria retirada do site : http://desafiosolar.wordpress.com/


Programação das atividades para sábado 19/02

Amanhã, teremos a sétima e oitava provas do Desafio Solar Brasil 2011. A sétima constará de uma prova mais curta, partindo do LIC para a Av. das Rendeiras. A largada está prevista para as 10 horas.
Na oitava prova, será necessário passar por 4 boias, realizando cinco voltas, antes de terminar a prova com a chegada no LIC. Largada prevista para 11h30min.
Como é o último dia de competição, será realizada a premiação da competição em horário a definir.

Visita do decano e largada polêmica no Desafio Solar Brasil

A sétima prova ocorreu sem grandes problemas. Apenas três equipes não completaram a prova: VDC2, Babitonga e Copacabana. Nesta prova, o barco Ubá Suy Aram da UNIVALI completou, enfim, uma prova do DSB. Tivemos o Arpoador em 3º colocado, Mangue em 2º e Vento Sul em 1º, novamente mostrando a que veio.
Já na oitava prova, uma situação delicada acabou ocorrendo. De um total de dez embarcações, oito saíram para o percurso antes do procedimento de largada ser efetivamente realizado, o que as fez levar penalidade de DNS, sendo então considerado que estas equipes não largaram. Assim, o comitê de regata considerou que apenas os dois outros barcos realmente largaram – Solaris e Peixe Galo, cujos pilotos merecem os créditos pela largada no momento certo. O Peixe Galo teve problemas durante o percurso e acabou levando DNF. Portanto, Solaris foi o único barco a largar e completar esta prova. Houve grande discussão logo após o procedimento de largada se deveria haver uma nova chamada para a largada ou não.
A equipe da UNIVALI não deu sorte; além de não competir nesta segunda prova do dia, ainda teve o motor queimado, comprometendo sua participação no evento. O barco Ubá Suy Aram, não havendo outra alternativa, se retira da competição.
O procedimento de largada e outras questões geraram uma série de protestos após as provas. Porém, ao longo da tarde e início da noite, alguns se resolveram informalmente entre os competidores ou entre competidores e organização. Houve um exemplo de interessante altruísmo do representante da equipe Mangue, Isidoro Raposo, que retirou um protesto contra a equipe Solaris imediatamente após tomar conhecimento de que a deferência do protesto resultaria apenas em prejuízo para a equipe protestada, sem benefícios para o Mangue. Outros protestos deverão ser julgados amanhã à tarde. Para Jéssica Soares, integrante da equipe de organização do Desafio Solar Brasil, o protesto é uma experiência positiva para o campeonato e para os competidores, no âmbito da discussão e assimilação das aplicações práticas das regras estabelecidas.
Terminamos o dia, na classificação geral, com Copacabana na 3ª colocação, Vento Sul na 2ª e Arpoador mantendo a primeira colocação.
Em meio a estes acontecimentos um tanto quanto conturbados, recebemos a presença do decano do Centro de Tecnologia da UFRJ, Walter Suemitsu, que chegou ontem à noite e desde a manhã de hoje vem acompanhando as atividades do Desafio Solar Brasil. O decano permanecerá em Florianópolis até o fim do campeonato.
À noite, no espaço do LIC, houve ainda um churrasco de confraternização entre equipes e organização, realizado por integrantes da futura equipe UDESC, que partícipará da próxima etapa do Desafio Solar Brasil, ainda em 2011.

Programação das atividades para sexta 18/02

Amanhã acontecerão a quinta e sexta provas do Desafio Solar Brasil 2011 etapa Florianópolis. Logo pela manhã, às 9h30min, a quinta prova fará os barcos saírem do LIC e seguirem a Av. das Rendeiras até a Barra da Lagoa.
Depois, em horário a confirmar, os barcos farão o caminho inverso, com chegada no píer do LIC.

Desafio Solar Brasil realiza prova mais longa de sua história

A terceira prova do Desafio Solar Brasil 2011 – Etapa Florianópolis, mais longa dentre todas desde o primeiro Desafio, em 2009, ocorreu hoje e com sucesso. Grande parte das equipes conseguiu completar a prova e as que tiveram problemas, não os tiveram devido à extensão do percurso, mas outros contratempos de ordem técnica. A quarta prova ocorreu hoje também.
Na primeira edição do Desafio Solar Brasil 2009, em Paraty, em que ocorreram provas também bastante longas, várias equipes não completaram provas, seja por má administração de bateria ou por sistemas ainda pouco desenvolvidos e eficientes. Contudo, hoje a evolução é tão visível e geral entre as equipes que não só o número proporcional de equipes completando as provas aumentou, como os tempos de prova estão muito próximos, evidenciando a equiparação e o fortalecimento entre os competidores.
Na terceira prova do campeonato e primeira do dia, que foi cumprida pelos barcos em torno de 3 horas, Ubá Suy Aram e Vento Sul tiveram problemas e não a concluíram, sofrendo a penalidade de 10% de DNF. Tivemos então Babitonga em 3º com 03h08’24″, apenas 5 segundos atrás do 2º colocado, Copacabana, que fez a prova em 03h08’19″, seguido do Arpoador em 1º com 03h02’07″. Babitonga e Arpoador conseguiram estas colocações ainda apesar de levarem 5% de penalidade devido aos resultados no prólogo. VDC2, sem tanta sorte, com seus 15% de penalidade nesta prova, caíram de um possível 2º lugar para o 6º.
Já para a quarta prova, Solaris não largou e Mangue e Ubá Suy Aram não completaram a prova. Não havendo penalidades, o tempo da prova foi o tempo real para todos. Babitonga chegou em 3º com 01h26’11″, Arpoador em 2º com 1h22’13″ e VDC2 buscando recuperação no campeonato com 01h20’35″ nesta prova.
Assim, temos, por enquanto, o seguinte pódio na classificação geral: VDC2 em 3º lugar com 05h59’39″ no tempo acumulado, se saindo bem apesar dos contratempos na competição; Babitonga, o “calouro” do Desafio num surpreendente 2º lugar com 05h58’27″ e o já veterano Arpoador em 1º com 05h37’42″. A diferença de tempo do 3º para o 2º lugar é de um impressionante 01’12″.
Houve ainda, após a realização da quarta prova, uma reunião no paddock do LIC com os representantes de equipes proposta pela organização do DSB para pôr em pauta dúvidas, críticas, questionamentos e sugestões das equipes sobre qualquer ponto da competição, entre os quais se evidenciaram discussões acerca de lastro, calendário do DSB para o resto do ano, motores, baterias, aplicabilidade de determinadas regras, penalidades, etc.